Açúcar e Edulcorantes: Qual é a melhor escolha?

Fibra Alimentar – A sua importância e como incluir na sua alimentação

Janeiro 6, 2022

Já se sabe que o consumo excessivo de açúcares faz mal à saúde e contribui para o aumento de peso. Neste sentido, surge como opção a substituição do açúcar pelos adoçantes. No entanto, algumas pessoas possuem dúvidas se esta troca é realmente benéfica ou se poderia trazer algum malefício à saúde.

Considerando as dúvidas dos pacientes nos consultórios da Diet Academy quanto ao uso de açúcares e adoçantes, elaboramos este artigo. Se quer esclarecer os pontos positivos e negativos desta troca, siga a leitura!

Todo consumo de açúcar é prejudicial e engorda?

Definitivamente não. O problema no consumo de açúcar está associado às quantidades ingeridas. Desde que seja um consumo moderado e esteja associado a um estilo de vida saudável, consumir açúcar, seja refinado ou mascavado, não deve ser motivo de preocupação.

No entanto, se quer perder peso, é fundamental ter cuidado com o consumo extra de calorias que o açúcar pode proporcionar.

Para ajudar neste controlo calórico, o acompanhamento com um nutricionista pode ser o fator diferencial para atingir os seus objetivos de uma vez por todas. Na Diet Academy encontrará profissionais qualificados e dispostos a ajustar a sua alimentação respeitando a sua rotina e os seus objetivos.

Os adoçantes

Esta categoria inclui qualquer composto, natural ou artificial, usado para conferir doçura com menos calorias do que o açúcar. Também podem ser referidos como edulcorantes ou substitutos do açúcar.

Estas substâncias surgiram para preencher a lacuna dos doces em dietas que devem ter o consumo de açúcares controlado, como pessoas com obesidade, diabetes ou problemas associados. Os adoçantes conferem o sabor doce, mas são isentos de calorias ou possuem calorias reduzidas, o que contribui para o controlo do peso e dos valores de glicémia no sangue, sendo estes os principais benefícios do consumo de adoçantes.

Apesar disso, diversas notícias associam o consumo de adoçantes ao ganho de peso, cancro e outros efeitos perigosos. Então, como é possível separar os fatos das relações alarmantes?

Antes de mais, saiba que estudos científicos sobre o consumo de adoçantes, sobretudo em seres humanos, são bastante limitados. Apenas os adoçantes artificiais, como aspartame, sucralose, acessulfame-K e sacarina possuem dados clínicos e laboratoriais em quantidade e qualidade.

Confira abaixo as principais informações sobre os diferentes tipos de adoçantes:

Artificiais

São substâncias produzidas por reações químicas que podem acontecer de forma natural ou induzida. Os mais utilizados são:

  • Sucralose: Embora seja extraído do próprio açúcar, o corpo humano não reconhece este composto como tal, o que significa que não fornece calorias. A maior parte da sucralose que consumimos é excretada como resíduo, enquanto o restante é removido do sangue pelos rins e eliminados pela urina. Com poder adoçante muito maior que o açúcar de mesa, é um dos mais utilizados.
  • Aspartame: adoça os alimentos várias vezes mais que o açúcar, então, para usufruir do benefício, não é preciso usar grande quantidade. É uma opção muito utilizada pela indústria para adoçar alimentos diets, bolos e pastilhas elásticas.

É um dos adoçantes mais estudados, entretanto, muitas vezes o consumo do mesmo é posto em causa. O motivo é que estudos em roedores descobriram que a exposição ao aspartame está associada a vários tipos de cancro em ratos e camundongos. No entanto, experiências mostraram que as doses de aspartame necessárias para representar perigo para os humanos são muito maiores do que o consumo normal do mesmo, algo equivalente ao consumo de 20 latas de refrigerante zero açúcar, por exemplo.

Apesar da segurança do consumo de aspartame, algumas pessoas, como quem tem propensão para dores de cabeça e enxaquecas, ou pessoas nascidas com fenilcetonúria, uma doença hereditária rara, devem optar por outros tipos de adoçantes por limitações particulares de saúde que podem ser afetadas pelo consumo deste adoçante.

  • Acessulfame-K: Por não ser metabolizado pelo organismo, não fornece calorias, mas é 200 vezes mais doce do que o açúcar de mesa. Embora muitas pesquisas tenham descoberto que o este adoçante é seguro para animais, os estudos em humanos são raros. Uma substância derivada da metabolização do acessulfame-K é a acetoacetamida, conhecida por ser tóxica se consumida em doses muito elevadas. No entanto, as quantidades de acetoacetamida encontradas no consumo normal do edulcorante estão bem abaixo dos níveis perigosos.
  • Sacarina: Em estudos passados, foram encontradas estreitas ligações entre o consumo de sacarina e o desenvolvimento de cancro em roedores. Embora nenhum estudo tenha mostrado uma relação de causa e efeito entre o consumo de quantidades normais sacarina e riscos à saúde em humanos, um estudo mais recente mostrou que a sacarina pode prejudicar o metabolismo da glicose em roedores, mas, apesar de ser um estudo isolado, causou ruído nos canais de comunicação que divulgaram a existência de uma relação direta entre o consumo deste adoçante e o desenvolvimento de diabetes.

Cabe lembrar que estudos isolados não devem levar a conclusões generalistas e que, embora roedores e humanos partilhem algumas semelhanças metabólicas, também existem muitas diferenças. Portanto, até a data, o consumo de doses normais de sacarina não representa nenhum dano à saúde humana.

Naturais

Estes adoçantes são obtidos de forma natural, sem qualquer reação química. Não são muitos os estudos científicos para estes adoçantes, sendo grande parte feita em animais. Conheça:

  • Maltitol, Xilitol, Eritrol e Sorbitol: são açúcares do grupo álcool (polióis) usados como adoçantes. Edulcorantes deste grupo podem ser obtidos pela fermentação da sacarose ou retirados de alimentos, ou das fibras de alimentos, como amido de milho, milho, ameixa e framboesa, por exemplo. Podem ter doçura igual ou semelhante à sacarose (açúcar comum), mas com menos calorias, apesar de não serem isentos. Embora naturais e que contenham propriedades de aparência e sabor semelhantes ao açúcar, algumas propriedades, como a capacidade de caramelização podem ser bastante diferentes.

O consumo excessivo de polióis pode causar alguns efeitos adversos, principalmente problemas digestivos, como diarreia, efeito laxante, gases, distensão abdominal e náuseas. Quem sofre de síndrome do intestino irritável ou outros transtornos intestinais têm um risco maior de sofrer esses efeitos, visto que os polióis não são totalmente absorvidos pelo organismo.

  • Stévia: extraído da folha dos géneros de Stévia, os glicosídeos de esteviol possuem um poder adoçante considerável e são uma opção estável ao calor e à fermentação;

Adoçantes e a perda de peso

É um facto que pessoas que usam adoçantes artificiais em substituição ao açúcar tem um impacto positivo na redução de peso e de gordura corporal, principalmente quando estes não contêm calorias.

No entanto, preocupações são justificadas se sofre com propensão a convulsões, dores de cabeça ou enxaquecas, ou tensão alta não medicada (uma vez que alguns adoçantes artificiais possuem associação com micronutrientes que exercem influência na tensão). Mas, de modo geral, não existem motivos para se preocupar, principalmente em consumos esporádicos.

Apesar de serem muitas opções, não se preocupe! No programa 360° da Diet Academy temos profissionais qualificados, capazes de ajustar os seus hábitos e respeitar as suas preferências e estilo de vida. É possível conseguir adaptar a sua alimentação de modo a perder peso e ter uma vida mais saudável!

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